Bruno Oliveira e Antônio Teles, duas vozes atentas às causas sociais no Amazonas, estão fazendo um importante alerta à população: muitos idosos estão sendo vítimas de descontos indevidos em seus benefícios do INSS, feitos por entidades que se autodenominam “representantes” — mas que, na prática, são desconhecidas até mesmo pelas vítimas.
Esses descontos aparecem nos extratos bancários dos beneficiários do INSS sem autorização prévia, pegando muitos idosos de surpresa. O problema é grave, porque os idosos, em sua maioria, não têm acesso fácil a informações claras e precisas sobre seus direitos. Essa dificuldade é ainda maior no interior do Estado do Amazonas, onde a realidade das comunidades é marcada pelo isolamento geográfico, acesso limitado à internet, poucos serviços bancários presenciais e baixa oferta de apoio jurídico.

Bruno Oliveira destaca que essas práticas são uma forma de abuso contra uma população já vulnerável. Ele reforça que “muitos idosos só percebem esses descontos quando o valor que recebem fica muito menor do que esperavam, e mesmo assim, muitas vezes, nem sabem a quem recorrer”.

Antônio Teles completa: “No interior do Amazonas, a dificuldade é dobrada. Há localidades onde não há sinal de telefone, internet ou sequer uma agência bancária próxima. Imagine para essas pessoas o que significa perceber e reclamar de um desconto indevido?”
Os dois chamam atenção para a necessidade de maior fiscalização por parte dos órgãos responsáveis e pedem que familiares fiquem atentos aos extratos dos idosos. Além disso, recomendam que os beneficiários desconfiem de qualquer desconto não autorizado e procurem o INSS ou o banco para pedir explicações formais.
Bruno e Antônio também destacam a importância de campanhas educativas voltadas especificamente para o interior do Amazonas, com materiais adaptados à realidade local — seja em língua, formato ou meio de distribuição. Segundo eles, não basta divulgar alertas em redes sociais e sites: é necessário chegar até quem mais precisa, com estratégias criadas por quem realmente conhece os desafios das comunidades ribeirinhas, indígenas e rurais.
Este é um chamado urgente: proteger os idosos não é apenas uma obrigação legal, mas um dever moral.
Se você conhece algum idoso que pode estar sendo afetado, ajude-o a verificar seu extrato e a buscar orientação. Denunciar essas práticas é fundamental para barrar esse tipo de abuso.
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