Quantas mortes serão necessárias para que os gestores acordem?

O Amazonas chora mais uma vez a perda de vidas para um desastre previsível. Em 2025, enxurradas violentas e inundações já causaram mortes e deixaram centenas de famílias desabrigadas. A tragédia se repete ano após ano, nos mesmos bairros, nas mesmas ruas, nos mesmos pontos de alagamento. E o pior? As ferramentas para prever e mitigar esses desastres já existem—e são gratuitas!

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) oferece informações detalhadas sobre níveis dos rios, riscos de deslizamento e previsões de chuvas. Um simples clique poderia salvar vidas. Mas os órgãos públicos do Amazonas parecem preferir agir apenas quando a água já está na cintura da população.

Até quando aceitaremos esse descaso? Até quando as prefeituras vão ignorar a ciência e a tecnologia que podem evitar tragédias?

A população precisa cobrar respostas! Assista ao vídeo vinculado a este artigo e entenda como o SGB pode ser usado para proteger nossas cidades. Se os gestores não fazem sua parte, cabe a nós pressioná-los antes que a próxima chuva transforme descaso em mais uma tragédia.

Prefeituras do Amazonas Ignoram Ferramenta que Poderia Prevenir Enchentes

A cada estação chuvosa, o Amazonas enfrenta o mesmo problema: ruas alagadas, bairros inteiros tomados pela água e centenas de famílias desabrigadas. O ciclo se repete, e a resposta dos órgãos públicos permanece a mesma—ações emergenciais de última hora e discursos vazios sobre planejamento. Mas e se houvesse uma ferramenta capaz de fornecer dados precisos para evitar esses desastres? Pois bem, ela existe e está disponível no site do Serviço Geológico do Brasil (SGB). O problema? As prefeituras do Amazonas parecem não utilizá-la.

Um Recurso Subutilizado

O SGB disponibiliza uma série de informações essenciais para monitoramento de cheias e inundações, incluindo níveis de rios, previsões meteorológicas e mapas de áreas de risco. E o melhor: todas essas informações são gratuitas e acessíveis a qualquer cidadão ou gestor público. Qualquer gestor público minimamente comprometido com a prevenção deveria ter esse site nos favoritos do navegador. No entanto, a falta de conhecimento ou a pura negligência faz com que essas informações fiquem restritas a pesquisadores e profissionais do setor, quando deveriam ser parte essencial do planejamento urbano e da defesa civil.

O Preço da Ignorância

A falta de acesso ou interesse por esses dados resulta em respostas tardias e descoordenadas. As populações ribeirinhas, por exemplo, poderiam ser avisadas com antecedência sobre o risco de enchentes, permitindo evacuações organizadas e reduzindo o impacto humano e material. Pequenos ajustes na infraestrutura urbana poderiam ser planejados com base nos dados hidrológicos disponíveis. Mas, em vez disso, o que se vê são paliativos, como a distribuição de cestas básicas e a construção emergencial de abrigos. O resultado desse descaso foi sentido de maneira trágica em 2025, quando diversas cidades do Amazonas enfrentaram enchentes devastadoras, resultando em mortes e destruição, no caso, principalmente Manaus. Muitos dos pontos de alagamento já eram conhecidos, mas ainda assim, vidas foram perdidas devido à falta de prevenção e monitoramento adequado.

Descaso ou Falta de Capacitação?

A questão que fica é: será que os gestores sequer sabem da existência dessas informações? Ou preferem ignorá-las porque a prevenção dá menos votos do que a “ação heróica” no meio do caos? que deveriam também ser feita, mas sentimos falta nesse ano de 2025. Seja por desconhecimento ou omissão, o resultado é o mesmo: prejuízos milionários, vidas impactadas e a perpetuação de um problema que já deveria ter sido tratado com seriedade. O ano de 2025 já registrou um número alarmante de mortes devido a deslizamentos e inundações em áreas de risco, tornando ainda mais evidente a necessidade de um planejamento eficaz.

O Que Precisa Mudar?

O primeiro passo para a mudança é a capacitação dos servidores municipais/estaduais para o uso das ferramentas do SGB. Além disso, é essencial que haja uma política pública de monitoramento e resposta antecipada a desastres naturais. A população também precisa cobrar mais transparência e eficiência das prefeituras, exigindo que esses dados sejam utilizados de forma responsável e estratégica.

Se as prefeituras do Amazonas continuarem ignorando esse recurso, a tendência é que o cenário piore a cada ano. O conhecimento está disponível, basta ter vontade política para usá-lo. Será que os gestores vão esperar mais uma tragédia para agir?

Assista ao Vídeo e Entenda Mais

Para entender melhor como o SGB pode ser utilizado para prevenir enchentes e desastres, assista ao vídeo vinculado a este artigo. Nele, explicamos passo a passo como acessar as informações disponíveis no site e como esses dados podem ser usados para salvar vidas. Não deixe de conferir e compartilhar!

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